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Impulsionar o conhecimento operacional com analítica

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Desde 1985, o Kaizen Institute tem prestado suporte a empresas e líderes na implementação de projetos de transformação de sucesso, gerando resultados de desempenho significativos e sustentáveis, bem como culturas de melhoria contínua.

Nesta era de digitalização em constante evolução, a capacidade de transformar dados num trunfo de negócio é um fator fundamental para o crescimento competitivo e sustentável. Assim, existe todo um novo mundo de possibilidades sobre como potenciar o conhecimento operacional e os princípios KAIZEN™ com analítica, transformando a informação em oportunidades de melhoria. Como é possível construir esta ponte entre os dados e o negócio?

As palavras big data, data mining e analítica de negócio já ecoam no mundo dos negócios há anos.

Contudo, as empresas apenas analisam uma pequena parte de todos os dados gerados, a partir dos quais é gerado um conjunto ainda mais pequeno de informação. Mas porquê?

Tudo começa com a forma como os dados são organizados. Os conceitos de “arquitetura de dados” – como os dados estão estruturados – e de governance de dados – como os dados são geridos – são os primeiros passos para uma base de dados sólida e coerente. É essencial ter informações precisas, armazenadas de tal forma que o resultado de um KPI seja o mesmo, independentemente da forma como é calculado. Isto requer processos robustos para controlar os dados relevantes, evitando duplicações e informações incorretas. A importância de cada dado deve ser especificada do ponto de vista do utilizador final. O utilizador final neste cenário é normalmente a “empresa” como um todo.

As bases de dados são utilizadas para a gestão diária das empresas. No topo de uma base de dados encontra-se uma plataforma, de que são exemplos: Planeamento de Recursos da Empresa (ERP – Enterprise Resource Planning), Sistema de Gestão de Armazém (WMS – Warehouse Management System) e Sistema de Gestão de Transportes (TMS – Transport Management System). Estas plataformas traduzem a informação das bases de dados em algo significativo. Contudo, estudos recentes mostraram que 70% das plataformas digitais introduzidas pelas empresas fracassam.

Muitas vezes isto deve-se a um desvio entre a funcionalidade dos sistemas e as necessidades reais do negócio. A definição dos requisitos nem sempre reflete o que é necessário para que o processo de decisão diário seja orientado pelos dados, salientando a necessidade de uma compreensão profunda do negócio nestes processos de desenvolvimento.

Os dados devem ser utilizados para abordar problemas específicos e oportunidades de negócio, incidindo nos objetivos do negócio. Isto justifica a necessidade de um canal de comunicação claro e transparente entre aqueles que desenvolvem o sistema (programadores de software), aqueles que analisam os dados (cientistas de dados ou controladores de negócios) e os Gestores que, no final, confiam neste resultado para tomarem decisões com base em dados. Só com uma estratégia clara e coerente para estruturar, gerir, analisar e distribuir os dados, é possível tirar o máximo partido dos insights gerados.

O potencial da analítica de negócio é infinito. Na verdade, para uma empresa típica da Fortune 1000, um aumento de apenas 10% na acessibilidade dos dados significará mais de 65 milhões de dólares em receitas líquidas adicionais (Forrester, 2017).

A transição da intuição para a tomada de decisão baseada em dados pode ser um caminho difícil. Por um lado, o aumento do fluxo de dados de várias fontes pode tornar-se avassalador, e a falta de processos de analítica estruturados traduz-se na incapacidade de utilizar dados precisos para a tomada de decisões.

Por outro lado, é necessária disciplina e ter uma visão clara para focar as equipas na análise de dados que pode ajudar o negócio.

Desde modelos de otimização até algoritmos de data mining, o Kaizen Institute tem utilizado a analítica para estimular o conhecimento operacional, contribuindo para o desenvolvimento de soluções robustas que possam ser totalmente integradas no modelo de negócio das equipas e das organizações. Adotando uma visão holística ao longo da cadeia de abastecimento, as possibilidades são infinitas: estrutura de dados, análise de operações, planeamento de recursos, análise de preços e vendas, sourcing ou clientes.

Tudo começa com uma definição vertical e clara dos objetivos e necessidades da empresa. Está preparado?

 

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