Redução de custos na indústria automóvel: melhorar a eficiência para obter economias de custos significativas

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Redução de custos na indústria automóvel: melhorar a eficiência para obter economias de custos significativas

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Reduzir os custos na indústria automóvel é um desafio contínuo e essencial, especialmente num contexto em que eficiência, sustentabilidade e inovação caminham lado a lado. Para alcançar a excelência operacional, é necessário aplicar metodologias Kaizen e Lean que permitam eliminar desperdícios e gerar valor para o cliente. No entanto, o cenário atual exige ir além dessas abordagens. A integração de novas tecnologias amplia ainda mais os ganhos de produtividade e qualidade. Além disso, as crescentes exigências de ESG (Environmental, Social, Governance) tornam imprescindível que as estratégias de redução de custos considerem não apenas o impacto financeiro, mas também o ambiental e social. Este artigo explora como a sinergia entre Kaizen Lean, inovação tecnológica e compromissos de sustentabilidade pode criar fábricas automóveis mais eficientes, responsáveis e competitivas. 

Por que reduzir os custos de produção é crucial na indústria automóvel    

A indústria automóvel enfrenta uma pressão constante para manter a competitividade e responder rapidamente a tendências tecnológicas e ambientais. Reduzir os custos operacionais é uma estratégia essencial, permitindo melhorar a margem de lucro e criar uma base sólida para inovação e sustentabilidade. A otimização de custos na indústria automóvel garante que os fabricantes possam investir em tecnologias e responder rapidamente às mudanças nas preferências dos consumidores e nas regulamentações ambientais.

Definição de custos de produção na indústria automóvel             

Na indústria automóvel, os custos de produção referem-se a todas as despesas necessárias para produzir um veículo, abrangendo desde a aquisição de matérias-primas até à montagem final. Estes custos incluem os gastos com materiais, como aço, alumínio, plástico e componentes eletrónicos, além da mão de obra direta, que corresponde aos salários dos operadores na linha de montagem. Adicionalmente, há os custos indiretos de produção, que cobrem despesas como energia, manutenção dos equipamentos e custos das instalações. Estes elementos são fundamentais para determinar o preço final dos veículos e a competitividade da empresa no mercado.

Principais fatores de custo nas fábricas automóveis                      

Na produção automóvel, gerir os custos de produção é um dos maiores desafios enfrentados pelos fabricantes, pois envolve controlar cada etapa do processo para manter a rentabilidade sem comprometer a qualidade. Com a crescente complexidade das fábricas modernas, onde a automação e a inovação tecnológica exigem investimentos constantes, identificar e otimizar os fatores de custo tornou-se essencial para garantir eficiência e competitividade. Abaixo, analisamos os principais fatores de custo nas fábricas automóveis:

  • Custo com materiais e peças: é geralmente um dos fatores de custo mais significativos. A aquisição de matérias-primas, componentes e peças para montagem dos veículos também envolve flutuações de preço de mercado e despesas logísticas, influenciando diretamente o custo total;
  • Custo de mão-de-obra: refere-se a salários, benefícios e encargos com os colaboradores da produção. Fatores como especialização, horas extras e produtividade da força de trabalho impactam o custo de produção;
  • Energia e utilidades: a operação de equipamentos de grande porte, sistemas de ventilação e climatização, necessários para assegurar condições ideais de trabalho e conservação de materiais, representa uma parcela significativa dos custos operacionais;
  • Manutenção de equipamentos e máquinas: os custos associados à manutenção preventiva e corretiva das máquinas e sistemas utilizados na produção são elevados, mas essenciais para evitar paragens na linha de montagem;
  • Custo com ferramentas e consumíveis: ferramentas, moldes e outros consumíveis específicos para a montagem dos veículos têm impacto no custo, especialmente em fábricas com elevada complexidade técnica;
  • Logística e armazenamento: inclui o transporte e armazenamento de peças. Custos logísticos eficazes dependem de um bom planeamento da cadeia de abastecimento e de gestão de inventário;
  • Inovações tecnológicas e automação: a incorporação de tecnologias avançadas, como a robótica e inteligência artificial, exige investimentos iniciais elevados, mas, a longo prazo, pode gerar redução nos custos operacionais através da automação e da otimização dos processos.

Aumente a eficiência e reduza custos no chão de fábrica com soluções Kaizen

Desafios comuns na gestão de custos de produção na indústria automóvel          

A indústria automóvel enfrenta grandes desafios no controlo dos custos de produção devido à sua estrutura complexa. Além de atuar num ambiente altamente competitivo, o setor automóvel lida com variáveis como a complexidade da cadeia de abastecimento global, as flutuações de custos e as exigências de mão de obra qualificada. Estes desafios exigem soluções inovadoras e uma abordagem estratégica para controlar despesas sem comprometer a produção e a qualidade.

Custos de mão de obra: gestão da eficiência da força de trabalho no chão de fábrica      

Os custos de mão de obra representam uma parcela significativa dos custos operacionais das fábricas automóveis. Um dos grandes desafios é encontrar o equilíbrio entre a automação e a necessidade de uma força de trabalho humana qualificada e bem treinada. Otimizar a eficiência da força de trabalho é essencial para manter a produtividade sem aumentar excessivamente os custos. Isto envolve desafios como:

  • Necessidade de formação contínua: com a automação e as novas tecnologias, é crucial investir em formação para que a força de trabalho consiga trabalhar e manter equipamentos avançados;
  • Gestão de turnos e horas extras: encontrar o equilíbrio ideal na alocação de turnos e na limitação das horas extras é fundamental para maximizar a eficiência sem incorrer em despesas adicionais;
  • Retenção de talentos: a indústria automóvel enfrenta alta concorrência para atrair e reter talentos qualificados, principalmente para funções técnicas, por isso são necessários investimentos em benefícios e planos de carreira.

Aumento dos custos energéticos e o seu impacto na produção

A indústria automóvel é intensiva em consumo de energia, e a escalada dos custos energéticos impacta diretamente a sua rentabilidade. Para a eficiência das fábricas automóveis, o aumento dos custos energéticos impõe desafios como:

  • Dependência de fontes de energia convencionais: a transição para fontes de energia renovável está em andamento, mas, em muitos casos, as fábricas ainda dependem de fontes tradicionais, cujos preços são voláteis e podem aumentar repentinamente.
  • Necessidade de eficiência energética: reduzir o consumo de energia nos processos de produção é um imperativo, exigindo investimentos em auditorias e soluções tecnológicas que otimizem o consumo.
  • Impacto ambiental e sustentabilidade: os custos energéticos não são apenas financeiros. O foco em sustentabilidade coloca pressão adicional nas fábricas para adotarem práticas mais verdes, e, embora possam gerar economias a longo prazo, envolvem altos custos de transição no curto prazo.

Lean Manufacturing e metodologia Kaizen: chave para reduzir custos de produção no setor automóvel

No setor automóvel, onde a redução de desperdícios é essencial para manter a competitividade, a aplicação dos princípios Lean e Kaizen tem-se mostrado uma abordagem eficaz para reduzir custos operacionais e melhorar a produtividade. Com foco na melhoria contínua e na eliminação de atividades que não acrescentam valor, estas metodologias promovem uma transformação operacional que se reflete em ganhos de eficiência e rentabilidade.

Otimização de processos com princípios Lean     

A otimização dos processos com base nos princípios do Lean Manufacturing para o setor automóvel abrange tanto o fluxo de produção como a logística interna, procurando eliminar desperdícios e aumentar a eficiência.

No fluxo na produção, as estratégias incluem:

  • Desenho de linha e layout – Organizar a linha de produção de forma eficiente para minimizar movimentações e facilitar o fluxo contínuo;
  • Bordo de linha – Implementação de sistemas que garantem a ergonomia e disponibilidade dos materiais necessários na linha de produção, evitando interrupções;
  • Standard Work – Estabelecimento de processos normalizados para cada tarefa, garantindo consistência e qualidade nos processos;
  • SMED (Single-Minute Exchange of Dies) – Reduzir o tempo de setup para que as mudanças de produção sejam rápidas e eficientes;
  • Automação de baixo custo – Investimento em soluções de automação acessíveis para melhorar a produtividade sem ter impacto no orçamento.

No fluxo na logística interna, os princípios Lean aplicados incluem:

  • Supermercados – Criação de áreas de armazenamento de fácil acesso de picking, com princípios de gestão visual e reabastecimento impulsionado pelo consumo;
  • Mizusumashi – Utilização de operadores logísticos para movimentar materiais (e informação) de forma ágil entre diferentes estações, assegurando o abastecimento contínuo e elevada eficiência;
  • Sincronização (Kanban / Junjo) – Sincronização do ritmo de produção com a logística interna para garantir que as peças e materiais chegam no momento certo;
  • Nivelamento – Balanceamento da produção para reduzir variações e assegurar uma operação mais estável e nivelada;
  • Planeamento em Pull – Basear a produção na procura real, evitando o excesso de stock e promovendo um fluxo de trabalho eficiente.

Além disso, melhores estratégias de manutenção, como a manutenção autónoma, em que os próprios operadores assumem algumas tarefas de inspeção e manutenção básica, ajudam a prevenir falhas e a reduzir os tempos de paragem.

Estas práticas Lean, aplicadas de forma integrada entre produção e logística interna, contribuem para uma operação mais eficiente e flexível, essencial para a redução de custos e aumento da competitividade no setor automóvel.

Excelência operacional na indústria automóvel  

A aplicação das ferramentas Lean na indústria automóvel impulsiona a excelência operacional ao otimizar processos e ao promover um ambiente de melhoria contínua na produção. Os ganhos traduzem-se em operações mais ágeis e flexíveis, permitindo que as fábricas respondam rapidamente a variações na procura e aos desafios de mercado.

Através da eliminação de atividades que não acrescentam valor, as fábricas conseguem maximizar o uso dos seus recursos, reduzindo custos e aumentando a produtividade. A implementação de práticas Lean também promove uma cultura focada na qualidade, o que contribui para melhorar a consistência e a previsibilidade dos processos e diminuir significativamente os erros e os defeitos de produção.

Além disso, a otimização de fluxos internos e a gestão inteligente de stocks aumentam a velocidade de resposta e reduzem o capital parado. Como resultado, as fábricas automóveis conseguem alcançar um alto nível de eficiência, impulsionando a competitividade dos seus processos num setor marcado pela intensa competição e pela pressão para inovar continuamente.

Case Study: sucesso do Lean numa fábrica de camiões     

De seguida, apresentamos um caso que exemplifica as soluções na produção discreta que se podem implementar na indústria e os respetivos ganhos associados. Neste exemplo, uma fábrica de produção de camiões transformou a sua linha de produção para melhorar o fluxo de trabalho, aumentar a eficiência e reduzir os custos. A linha anterior, com excesso de materiais e de movimentações de operadores, apresentava diversas ineficiências. Com um novo layout, foi possível aumentar a eficiência e reduzir a área de produção em 50%, libertando 5.500 m² de espaço para a logística interna. O novo layout, a implementação do Mizusumashi e a normalização do trabalho permitiram um aumento de 20% na produtividade.

Nova linha de Fábrica de Produção de Camiões

Figura 1   Nova linha de fábrica de produção de camiões

Este projeto gerou benefícios quantificáveis de 3,3 milhões de euros anuais, com um investimento de 1,2 milhões. Além dos ganhos financeiros, registaram-se melhorias na organização (5S), segurança e maior envolvimento dos colaboradores na melhoria contínua, reforçando uma cultura de eficiência e excelência operacional na fábrica.

Inovações tecnológicas para redução de custos de produção no setor automóvel      

A adoção de tecnologias avançadas tem sido um fator decisivo para o setor automóvel, especialmente na procura por redução de custos operacionais e melhoria da eficiência. Inovações como a robótica, a inteligência artificial (IA) e o uso de Digital Twins estão a revolucionar as operações das fábricas, permitindo uma produção mais rápida e precisa e, também, uma gestão mais eficiente dos recursos. No contexto da Indústria 4.0 na produção discreta, estas tecnologias integram-se para criar sistemas de produção inteligentes e interconectados, que melhoram a adaptabilidade e a monitorização em tempo real.

Implementar robótica e automação para reduzir os custos de mão de obra

A robótica e a automação estão a transformar as fábricas, substituindo tarefas repetitivas e de alta intensidade de mão de obra por sistemas automatizados. Com robôs colaborativos e sistemas automatizados de montagem, as fábricas conseguem reduzir os custos de mão de obra, diminuir o erro humano e melhorar a qualidade do produto final. Além disso, a automação aumenta a produtividade e permite que os trabalhadores se concentrem em tarefas de maior valor, como a melhoria contínua, tornando o processo mais eficiente e seguro.

Tire partido da automatização e da IA para reduzir custos no setor automóvel

IA e manutenção preditiva: reduzir o tempo de inatividade e os custos de reparação       

A IA na produção automóvel tem permitido avanços importantes na manutenção preditiva, um processo que usa dados e algoritmos para prever falhas em máquinas antes que elas ocorram. Ao identificar padrões e antecipar problemas, a IA minimiza o tempo de inatividade das máquinas e evita paragens não planeadas, reduzindo significativamente os custos de reparação e aumentando a vida útil dos equipamentos. Esta abordagem não só otimiza os recursos, como também contribui para uma produção mais eficiente e sem interrupções.

Digital Twins para otimização do fluxo de trabalho de fábrica

O uso de Digital Twins – representações digitais detalhadas das operações físicas – permite às fábricas automóveis simular e analisar processos em tempo real. Ao criar um “gémeo digital” da linha de produção, é possível identificar ineficiências, testar melhorias e otimizar o fluxo de trabalho antes de fazer alterações no ambiente físico. Esta tecnologia permite ajustar o layout e o ritmo de produção com precisão, ajudando a reduzir desperdícios e a maximizar a eficiência. A utilização de Digital Twins resulta, assim, numa gestão operacional mais inteligente e na redução de custos, ao proporcionar uma visão abrangente e detalhada do desempenho da fábrica.

Soluções sustentáveis para reduções de custos de produção a longo prazo    

No setor automóvel, adotar práticas sustentáveis não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, mas também uma estratégia eficaz para reduzir custos operacionais a longo prazo. As fábricas estão a implementar soluções que combinam eficiência energética e redução de resíduos, promovendo um processo de produção mais ecológico e economicamente viável.

Iniciativas de eficiência energética em fábricas de automóveis   

Para melhorar a eficiência energética em fábricas de automóveis, é fundamental investir em práticas que reduzam o consumo de energia e minimizem o impacto ambiental. Abaixo estão algumas iniciativas aplicadas na indústria automóvel:

  • Automação e controlo inteligente: sistemas de automação controlados por inteligência artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) permitem monitorizar e ajustar o consumo de energia em tempo real, otimizando o uso de máquinas e iluminação conforme a necessidade;
  • Utilização de energia renovável: instalar painéis solares para gerar energia no próprio local pode reduzir a dependência da rede elétrica e as emissões de carbono;
  • Iluminação LED e controlo de iluminação: a substituição de sistemas de iluminação convencionais por iluminação LED reduz o consumo de energia. Estes sistemas, combinados com sensores de movimento e controlo de intensidade, permitem que a iluminação seja ajustada conforme a necessidade;
  • Redução de consumo em HVAC e sistemas de ventilação: o uso de sistemas de ventilação natural e arrefecimento evaporativo reduz a necessidade de sistemas de ar condicionado intensivos. HVAC com controlo automático permite gerir o uso de acordo com as condições internas, economizando energia;
  • Manutenção preventiva: equipamentos bem mantidos funcionam de forma mais eficiente e têm menor risco de vazamentos. A manutenção preventiva reduz o consumo de energia e o tempo de inatividade, além de prolongar a vida útil dos ativos;
  • Eficiência de equipamentos: a substituição de equipamentos e tecnologias, como os motores e compressores antigos por versões de alta eficiência energética, é uma medida direta para economizar energia;
  • Monitorização do consumo energético: sistemas de monitorização de energia permitem o acompanhamento contínuo do consumo por área e por máquina, possibilitando a identificação de picos de uso e o desenvolvimento de planos de ação específicos para mitigá-los.

Estas iniciativas não só resultam em redução de custos, como também promovem uma imagem corporativa mais sustentável e ajudam a fábrica a adaptar-se a futuras regulamentações energéticas e ambientais.

Reduzir os resíduos e aumentar a reciclagem no processo de produção

Para abordar a redução de resíduos e o aumento da reciclagem no processo de produção automóvel, é essencial incorporar estratégias de gestão ambiental que promovam a eficiência e sustentabilidade nas várias etapas da produção. Algumas práticas que podem ser aplicadas:

  • Análise do ciclo de vida do produto: a realização de uma análise do ciclo de vida (LCA) ajuda a identificar o impacto ambiental de cada componente, desde a extração de materiais até ao descarte. Isto permite escolher materiais e processos que gerem menos resíduos e facilitem a reciclagem;
  • Uso de materiais recicláveis e reciclados: a utilização de materiais que possam ser reciclados e de matérias-primas recicladas reduz a necessidade de novos recursos, diminuindo o desperdício e o impacto ambiental;
  • Desenvolvimento de um sistema de gestão de resíduos: implementar um sistema que categorize e trate os resíduos em cada etapa da produção possibilita que resíduos como metais, plásticos e outros materiais sejam recuperados e reciclados, em vez de serem descartados;
  • Reengenharia dos processos de produção: melhorar processos para evitar o desperdício de materiais, pode reduzir a geração de resíduos de forma significativa, otimizando também a utilização de recursos energéticos e materiais;
  • Reciclagem de resíduos de produção interna: resíduos resultantes de processos como corte de metais ou moldagem de plástico podem ser reciclados internamente, reintegrando-se diretamente no processo produtivo ou em linhas paralelas para criar novos produtos;
  • Parcerias para reciclagem de resíduos específicos: estabelecer parcerias com empresas especializadas na reciclagem de materiais específicos (como baterias e peças eletrónicas) facilita o tratamento adequado e a revalorização dos resíduos complexos.

Estas soluções permitem que as fábricas de automóveis não só reduzam os custos operacionais a longo prazo, como também reforcem a sua reputação como organizações comprometidas com a preservação ambiental, gerando valor tanto para o negócio como para a sociedade.

Dicas práticas para monitorizar reduções de custos operacionais

Para alcançar uma gestão de custos eficiente e sustentável, é essencial monitorizar continuamente os resultados. A análise de dados desempenha um papel central, pois permite identificar padrões, antecipar tendências e ajustar estratégias.

Monitorização contínua através da análise de dados

A utilização de ferramentas de análise de dados para monitorizar os custos operacionais em tempo real possibilita uma visão precisa dos gastos, facilitando a tomada de decisões. Através da recolha de dados sobre o consumo de energia, eficiência da mão de obra, tempos de paragem de equipamentos e outras métricas essenciais, as empresas podem identificar rapidamente desvios e reagir de forma proativa. Plataformas de Business Intelligence (BI) e dashboards personalizados são recursos valiosos, fornecendo insights acionáveis e melhorando a transparência em toda a cadeia de produção.

Ainda tem dúvidas sobre redução de custos na indústria automóvel?

O que são despesas operacionais?

As despesas operacionais, ou OPEX, referem-se aos custos contínuos necessários para o funcionamento diário de uma empresa, excluindo os custos diretamente associados à produção dos produtos, conhecidos como o Custo das Mercadorias Vendidas (COGS). Na indústria automóvel, as despesas operacionais englobam energia, manutenção de equipamentos, despesas administrativas e custos com o pessoal não diretamente envolvido na produção.

O que se enquadra nos custos de produção na indústria automóvel?

Os custos de produção incluem todas as despesas diretamente relacionadas com a produção de veículos. Estes abrangem matérias-primas, componentes, mão de obra diretamente envolvida na produção e energia consumida nas fábricas. Na indústria automóvel, os custos de produção são um fator chave, pois afetam diretamente o custo final do veículo, influenciando assim a competitividade da empresa no mercado.

Qual é a diferença entre os custos de produção e as despesas operacionais?

Os custos de produção, ou Custo das Mercadorias Vendidas (COGS), referem-se às despesas diretamente associadas à produção do produto final, como materiais, mão de obra diretamente envolvida na produção e custos energéticos no processo de produção. Por outro lado, as despesas operacionais (OPEX) abrangem os custos necessários para manter a empresa em funcionamento diário, mas que não estão diretamente ligados à produção. Isto inclui despesas com áreas administrativas, manutenção de instalações e utilidades. Distinguir estes custos é essencial para identificar oportunidades de otimização em áreas operacionais e áreas de suporte.

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