Artigo
Compreender a FMEA: análise de modos de falha para uma gestão de riscos mais eficiente
A Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) é uma metodologia amplamente reconhecida no campo da gestão de riscos e da melhoria contínua. Desenvolvida, inicialmente, nas décadas de 1940 e 1950, pela indústria militar norte-americana, foi criada com o objetivo de melhorar a fiabilidade dos sistemas de armamento e minimizar falhas críticas, que pudessem comprometer missões. Posteriormente, foi adotada por setores como a indústria aeroespacial, automóvel e outras indústrias de produção discreta, consolidando-se como uma ferramenta indispensável, na identificação e mitigação de riscos em processos e produtos.
O princípio subjacente à FMEA é simples, mas eficaz: antecipar potenciais falhas, avaliar as suas causas e implementar ações corretivas, para prevenir problemas antes que estes ocorram. Ao mapear os modos de falha possíveis e as respetivas causas, as organizações conseguem reduzir custos associados a erros e fortalecer a segurança, a qualidade e a eficiência das suas operações.
Neste artigo, exploramos os fundamentos da metodologia, os seus principais objetivos e como esta pode transformar a abordagem ao risco em diferentes setores.
O que é a FMEA?
A Failure Mode and Effect Analysis, ou Análise dos Modos e Efeitos de Falha, é uma ferramenta utilizada para identificar e avaliar potenciais falhas, permitindo definir ações que previnam ou mitiguem as suas causas e os seus impactos.
Definição de FMEA
A FMEA é uma metodologia estruturada para identificar possíveis modos de falha em produtos, processos ou sistemas, e avaliar as suas causas e consequências. Os modos de falha referem-se às formas como algo pode falhar na sua função prevista, enquanto os efeitos descrevem os impactos dessas falhas.
Figura 1 – Conceitos essenciais do FMEA
O objetivo da FMEA é antecipar problemas, identificar riscos e implementar medidas preventivas ou corretivas, antes que as falhas ocorram.
Como Avaliar Riscos com a FMEA?
A FMEA utiliza uma abordagem quantitativa para avaliar riscos, através de três fatores principais:
- Gravidade ou Severidade (S): impacto da falha;
- Ocorrência (O): probabilidade ou frequência com que o modelo de falha ocorre;
- Detetabilidade (D): facilidade para identificar um modo de falha antes que cause problemas.
A combinação destes fatores gera o Número de Prioridade de Risco (NPR), calculado pela fórmula: NPR=G×O×D
Figura 2 – Cálculo do NPR
O NPR ajuda a atribuir uma prioridade aos riscos, indicando onde concentrar esforços para implementar ações de melhoria. Porém, devemos atribuir especial atenção às classificações de Gravidade elevadas, mesmo que as classificações de Ocorrência e Detetabilidade sejam baixas, pois significam um impacto considerável. Após as medidas corretivas, recalcula-se o NPR, por forma a avaliar o impacto das mudanças.
Principais objetivos da FMEA
O verdadeiro valor da FMEA está em estabelecer um plano de ação prioritário, para mitigar riscos, melhorando a qualidade, a fiabilidade e a eficiência dos sistemas, produtos ou processos. Os principais objetivos desta abordagem são:
- Prevenção de falhas: identificar possíveis falhas antes que ocorram, reduzindo a probabilidade de problemas críticos;
- Melhoria da fiabilidade e qualidade: aumentar a robustez de produtos e processos, através da análise e mitigação de riscos;
- Redução de custos: evitar custos associados a falhas, como retrabalho, garantia, perda de clientes e danos à reputação;
- Conformidade com normas e regulamentações: demonstrar que os riscos foram avaliados e mitigados, conforme exigido em setores regulamentados;
- Melhoria contínua: fornecer uma base sólida para monitorizar e atualizar processos e sistemas, promovendo melhorias ao longo do tempo.
A FMEA é amplamente utilizada em diversas indústrias como a automóvel, aeroespacial e farmacêutica, onde a fiabilidade e a segurança são críticas.
Os diferentes tipos de FMEA
A FMEA pode ser aplicada a diferentes contextos organizacionais, adaptando-se às necessidades específicas de cada setor ou área. Entre as principais aplicações, destacam-se a FMEA de Produto e a FMEA de Processo, cada uma com objetivos e características distintas.
FMEA de Produto
A FMEA de Produto é utilizada para identificar e analisar potenciais modos de falha relacionados com o design ou os componentes de um produto. O principal foco é assegurar que o produto final seja fiável, seguro e cumpra os requisitos de qualidade.
Os objetivos incluem:
- Identificar fraquezas no design antes da produção;
- Reduzir o risco de falhas durante o ciclo de vida do produto;
- Melhorar a experiência do utilizador e a satisfação do cliente.
Este tipo de FMEA é frequentemente utilizado em indústrias como a automóvel, eletrónica e dispositivos médicos, onde a segurança e a qualidade são essenciais.
FMEA de Processo
A FMEA de Processo foca-se nas eventuais falhas que podem ocorrer durante as etapas de produção. Este tipo de análise é particularmente útil para otimizar processos, como, por exemplo linhas de produção, para minimizar desperdícios e aumentar a eficiência operacional.
Os objetivos incluem:
- Identificar causas de ineficiências e gargalos no processo;
- Garantir a conformidade com os padrões de qualidade e regulamentação;
- Reduzir custos associados a falhas ou retrabalhos.
Este tipo de FMEA é recorrentemente utilizado em setores como a produção industrial, logística e serviços, onde a melhoria contínua dos processos é fundamental para o sucesso operacional.
Porquê utilizar a FMEA na sua organização?
A implementação da FMEA é uma prática que traz benefícios significativos, para organizações que procuram gerir riscos de forma proativa e eficiente. Através de uma análise detalhada dos modos de falha e dos seus impactos, esta metodologia permite prevenir problemas e criar um ambiente mais seguro e produtivo.
Descubra como a FMEA pode transformar a sua gestão de riscos e melhorar o seu desempenho operacional
Melhorar a qualidade e a fiabilidade
A FMEA ajuda a identificar pontos críticos no design ou no processo que podem comprometer a qualidade e a fiabilidade do produto ou serviço. Ao antecipar possíveis falhas, as organizações conseguem implementar melhorias preventivas, aumentando a confiança nos seus sistemas e garantindo um desempenho consistente ao longo do tempo.
Reduzir custos relacionados com falhas
A análise de modos de falha permite evitar custos associados a problemas como retrabalho, paragens inesperadas, devoluções ou reparações. Ao priorizar ações de melhoria com base na gravidade e probabilidade das falhas, a FMEA contribui para a utilização eficiente de recursos e para a redução de despesas operacionais.
Garantir conformidade com normas e regulamentações
Em setores regulamentados, como o automóvel, farmacêutico e aeroespacial, a FMEA é uma ferramenta essencial para demonstrar conformidade com requisitos de segurança e qualidade. A aplicação desta metodologia assegura que todos os riscos são devidamente analisados e mitigados, facilitando auditorias e o cumprimento de normas específicas.
Aumentar a satisfação do cliente
Produtos e serviços mais fiáveis e com menos falhas traduzem-se numa melhor experiência para o cliente. Ao implementar a FMEA, as organizações podem garantir que os seus produtos respondem às expectativas dos clientes, fortalecendo a confiança na marca e promovendo uma maior fidelização.
Como implementar eficazmente uma análise FMEA?
A implementação da FMEA requer um planeamento estruturado e a colaboração de uma equipa multidisciplinar. Abaixo, apresentam-se as etapas para realizar a análise de forma eficaz, garantindo resultados fiáveis e ações de melhoria relevantes. Esta metodologia utiliza como suporte uma tabela que sintetiza toda a informação.
Figura 3 – Exemplo de template para FMEA
Passo 1: Formar a equipa
Uma equipa multidisciplinar deve ser criada, com especialistas com conhecimento técnico e operacional relevante para o sistema, processo ou produto a ser analisado. A equipa deve incluir membros de diferentes áreas, como engenharia, produção, manutenção e qualidade, assegurando uma análise abrangente. Antes de se iniciar a análise, é essencial que todos os membros sejam formados na metodologia.
Passo 2: Definir o âmbito do estudo
O sistema, processo ou componente a ser analisado deve ser definido de forma clara. É necessário especificar o nível de detalhe requerido, os limites do sistema, o ambiente operacional e os objetivos da FMEA. Esta etapa elimina ambiguidades e assegura que o estudo permanece direcionado e objetivo.
Passo 3: Identificar os possíveis modos de falha
Fazer brainstorming e identificar todos os possíveis modos de falha que podem ocorrer no sistema ou processo analisado, abrangendo cada componente, ou etapa, onde o desempenho esperado possa ser comprometido. Para esta análise, podem ser utilizados recursos como diagramas de processo, fluxogramas, diagramas de causa e efeito (Ishikawa) e registos históricos de falhas, auxiliando na identificação de possíveis problemas.
Passo 4: Analisar os efeitos e as causas
Para cada modo de falha identificado, é necessário determinar os seus efeitos no sistema e nas operações. A gravidade do impacto de cada falha deve ser classificada, considerando fatores como segurança, qualidade e custos. A classificação de gravidade segue uma escala de 1 a 10, na qual 10 representa uma gravidade crítica.
Posteriormente, identificam-se as potenciais causas de cada modo de falha, analisando fatores técnicos, operacionais ou ambientais. Em seguida, devem ser identificados os controlos de prevenção existentes. Classifica-se a probabilidade de ocorrência das causas, utilizando uma escala de 1 a 10, sendo 10 a maior frequência de ocorrência.
De seguida, os controlos de deteção atuais no processo devem ser avaliados, ou seja, os mecanismos existentes para identificar falhas antes que estes causem obstáculos. A detetabilidade é classificada para refletir a eficácia dos controlos em identificar falhas específicas, antes de estas causarem problemas no processo. Essa classificação varia de 1, que indica deteção quase garantida, a 10, que reflete a impossibilidade de detetar a falha.
Passo 5: Avaliar a criticidade das falhas
Atribuir classificações de criticidade a cada falha é fundamental no processo de FMEA, combinando a gravidade dos seus efeitos, a probabilidade de ocorrência e a capacidade de deteção antes do impacto. O Número de Prioridade do Risco, é o produto das três classificações previamente atribuídas: Gravidade x Ocorrência x Detetabilidade. Deve-se utilizar estas classificações para priorizar as falhas que requerem ações corretivas imediatas, mas evitando confiar, exclusivamente, no valor do RPN como critério decisivo. Não existem limiares universais de RPN acima dos quais uma ação deva, obrigatoriamente, ser tomada ou abaixo dos quais a equipa esteja dispensada de agir. Cada falha deve ser avaliada no contexto específico do sistema analisado, garantindo uma abordagem mais crítica e eficaz para a gestão de falhas.
Passo 6: Desenvolver e implementar ações corretivas
Com base na análise FMEA, devem ser desenvolvidas e implementadas ações corretivas e preventivas para reduzir o impacto ou a probabilidade das falhas mais críticas. Estas ações são direcionadas a uma das classificações previamente atribuídas: Gravidade, Ocorrência ou Detetabilidade. As medidas podem incluir alterações no design, melhorias nos processos ou a implementação de controlos adicionais. É fundamental que as ações propostas sejam específicas, mensuráveis e exequíveis. Os principais objetivos são:
- Eliminar modos de falha com classificação de “Gravidade” igual a 9 ou 10;
- Reduzir a “Ocorrência” das causas, atravésde sistemas anti-erro e da diminuição da variabilidade;
- Melhorar a “Detetabilidade” com intervenções específicas nos processos.
Estas ações devem garantir a mitigação eficaz dos riscos identificados e promover melhorias sustentáveis.
Passo 7: Monitorizar e melhorar continuamente
Devem ser implementados processos para monitorizar a eficácia das ações corretivas e identificar novos modos de falha ao longo do tempo. A FMEA deve resultar em ações que reduzam os itens de maior risco a níveis considerados aceitáveis. Após a implementação das ações, o novo Número de Prioridade de Risco reclassificado deve ser comparado com o RPN original, sendo esperada uma redução desse valor. Caso o risco permaneça elevado, mesmo após as ações tomadas, é necessário desenvolver uma nova linha de ação. Este processo deve ser repetido de forma iterativa, até que o nível de risco atinja valores aceitáveis.
Pretende apoio para implementar a FMEA na sua organização? A nossa equipa está aqui para o acompanhar!
Ferramentas e técnicas adicionais para a FMEA
Para complementar e fortalecer os resultados da FMEA, é possível utilizar ferramentas e técnicas adicionais que ajudam a identificar, analisar e mitigar os riscos associados aos modos de falha. Estas ferramentas fornecem uma perspetiva mais ampla e estruturada para apoiar a análise e a tomada de decisões.
Mapeamento de processos
O mapeamento de processos é uma técnica que descreve visualmente o fluxo de atividades, entradas e saídas de um processo. Este método permite uma compreensão detalhada do funcionamento atual, destacando pontos críticos, onde podem ocorrer falhas, para se identificar oportunidades de melhoria. Principais benefícios:
- Fornecer uma visão detalhada do processo para identificar possíveis modos de falha;
- Facilitar a deteção de redundâncias, ineficiências ou lacunas nos fluxos de trabalho;
- Apoiar na definição de ações corretivas e na melhoria contínua ao alinhar processos com os objetivos organizacionais.
Análise funcional
A análise funcional é uma técnica que examina os objetivos e as funções de um sistema, produto ou processo. O foco está em compreender como cada componente contribui para o desempenho global, permitindo identificar possíveis áreas de melhoria e modos de falha que podem comprometer o funcionamento. Principais benefícios:
- Facilitar a identificação de relações críticas entre componentes;
- Priorizar falhas com base na sua relevância funcional;
- Ajuda a definir requisitos de desempenho e segurança.
Diagrama de Ishikawa
Também conhecido como “Diagrama de Causa e Efeito” ou “Espinha de Peixe”, esta ferramenta ajuda a visualizar as causas potenciais de um problema ou falha. Através da categorização das causas em áreas como pessoas, processos, materiais, máquinas, ambiente e métodos, o diagrama fornece uma visão clara dos fatores que influenciam o desempenho. Principais benefícios:
- Identificar, rapidamente, causas-raiz de problemas;
- Estruturar as informações de forma visual e acessível;
- Apoiar o desenvolvimento de ações corretivas eficazes.
Aplicações da FMEA
A FMEA é regularmente aplicada em diferentes setores, para melhoria da produção contínua e da produção discreta, aumentando a fiabilidade, a segurança e a eficiência de produtos e processos. Abaixo, destacamos como esta metodologia é utilizada em dois setores críticos: produção farmacêutica e produção aeroespacial.
Produção farmacêutica
Na indústria farmacêutica, a FMEA é essencial para assegurar a qualidade dos medicamentos e a segurança dos pacientes. A sua aplicação permite:
- Identificar potenciais falhas em processos críticos, como a mistura de ingredientes ou o acondicionamento de medicamentos;
- Analisar os impactos dessas falhas, como variações na eficácia ou na estabilidade dos produtos;
- Implementar medidas corretivas, como melhorias nos sistemas de controlo ou ajustes nas condições operacionais, para garantir a conformidade com normas rigorosas e a confiança do mercado.
A aplicação da FMEA na indústria farmacêutica impulsiona a excelência operacional, permitindo que o setor consiga a melhoria contínua na produção, armazenamento e transporte, assegurando qualidade, segurança e conformidade em cada etapa do processo.
Indústria aeroespacial
A fiabilidade, a qualidade e a excelência no setor aeroespacial são indispensáveis. A FMEA é aplicada em todas as fases do ciclo de vida dos sistemas, desde o design até à manutenção aeroespacial. Esta análise permite:
- Identificar modos de falha que podem comprometer o desempenho de sistemas críticos, como motores, sistemas de controlo ou componentes estruturais;
- Avaliar a gravidade e a probabilidade das falhas, priorizando as mais críticas para serem corrigidas;
- Implementar melhorias que reduzem o risco de falhas graves, garantindo o cumprimento de elevados padrões de segurança e qualidade.
A aplicação da FMEA promove a melhoria da qualidade e a eficiência no setor aeroespacial, ao assegurar que os sistemas críticos operam com máxima fiabilidade e segurança, alinhando-se aos elevados padrões exigidos pela indústria.
Ainda tem dúvidas sobre a FMEA?
Qual é o principal objetivo da FMEA?
O principal objetivo da FMEA é identificar, analisar e priorizar possíveis modos de falha em produtos, processos ou sistemas para reduzir riscos e implementar ações corretivas de forma eficiente. Esta metodologia permite aumentar a fiabilidade, a qualidade e a segurança, minimizando impactos negativos no desempenho e nos custos operacionais. A FMEA também apoia a tomada de decisões estratégicas, ajudando as organizações a concentrar recursos nas áreas mais críticas e a garantir a conformidade com regulamentos.
O que é o índice de criticidade ou Número de Prioridade de Risco?
O índice de criticidade, ou Número de Prioridade de Risco (NPR), é uma métrica utilizada na FMEA para avaliar e priorizar modos de falha com base na sua gravidade, probabilidade de ocorrência e detetabilidade. Este índice ajuda a determinar quais falhas requerem atenção imediata e quais podem ser monitorizadas ou tratadas posteriormente.
A fórmula mais comum para calcular o índice de criticidade ou NPR é:
Gravidade (S)×Probabilidade (O)×Detetabilidade (D)
- Gravidade ou Severidade (S): mede o impacto da falha;
- Ocorrência (O): estima a frequência com que a falha pode ocorrer;
- Detetabilidade (D): avalia a capacidade de detetar a falha antes que cause problemas.
Ao utilizar o índice de criticidade, as organizações podem priorizar ações corretivas de forma objetiva, otimizando recursos e garantindo maior eficácia na gestão de riscos. Modos de falha com um índice de gravidade elevado devem ser tratados, mesmo que o NPR não seja muito elevado.
A FMEA é aplicável a pequenas empresas?
Sim, a FMEA é aplicável a pequenas empresas e pode ser adaptada às suas necessidades e recursos. Embora a metodologia seja, frequentemente, associada a grandes indústrias de produção, as pequenas empresas podem beneficiar, significativamente, ao implementá-la para:
- Identificar riscos em produtos ou processos essenciais para a operação;
- Evitar custos desnecessários relacionados com falhas, como retrabalho ou perda de clientes;
- Melhorar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos, aumentando a competitividade no mercado;
- Demonstrar conformidade com normas e regulamentos, especialmente em setores muito regulamentados.
Ao adotar uma abordagem estruturada, as pequenas empresas conseguem implementar a FMEA, de forma eficiente, utilizando-a como uma ferramenta estratégica, para crescer de forma sustentável e gerir riscos de forma proativa.
Saiba mais sobre Manutenção
Saiba como melhorar esta área