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Empresas Portuguesas e o Compromisso com a Transformação Sustentável

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O cenário económico em Portugal continua marcado pela incerteza, mas as empresas têm demonstrado uma capacidade de adaptação notável. O mais recente Barómetro Económico Kaizen revela que 70% dos gestores cumpriram — ou superaram — os seus objetivos para 2024, o que é revelador da resiliência do tecido empresarial nacional. Apesar da instabilidade política e dos desafios económicos externos, como o impacto das tarifas dos EUA ou a desaceleração da economia alemã, nota-se um movimento claro de consolidação interna nas organizações. Na minha leitura, este esforço reflete uma consciência crescente de que, em contextos voláteis, não basta reagir — é fundamental investir numa base organizacional sólida que permita antecipar, ajustar e crescer de forma sustentada. 

Esta consolidação interna tem-se manifestado de forma particularmente evidente, na crescente aposta na eficiência operacional e na transformação digital. Os dados do Barómetro indicam que 74% dos gestores identificam a otimização de processos como uma prioridade estratégica, um sinal claro de que as organizações estão a concentrar-se em tornar os seus modelos operacionais mais ágeis, produtivos e preparados para responder aos desafios do presente. Neste movimento, a transformação digital e, em particular, a inteligência artificial, está a surgir como um catalisador essencial. Neste contexto, a inteligência artificial tem assumido um papel cada vez mais determinante. A sua aplicação prática já não se limita a nichos técnicos; começa a integrar-se de forma transversal nas organizações, apoiando decisões mais rápidas, sustentadas e orientadas por dados. Esta evolução traduz uma mudança significativa: a tecnologia deixou de ser um facilitador, passando a ser um elemento estrutural da competitividade empresarial. É esta integração estratégica que distinguirá as organizações preparadas para liderar em comparação com as que ficarão para trás. 

A sustentabilidade, por sua vez, também se afirma como um pilar estratégico crescente, com 63% dos inquiridos a reconhecerem que as práticas ESG trazem valor tangível para as suas empresas. A integração de soluções sustentáveis, para além de uma questão de conformidade com regulamentos; é um motor para a inovação, para a criação de valor e, sobretudo, para a competitividade a longo prazo, apresentando-se como uma forma eficaz de otimizar recursos, reduzir custos e atrair talento, enquanto garantem um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. Investir em práticas ESG está a tornar-se um diferencial estratégico no contexto de um mercado global em constante transformação. 

Neste cenário de desafios globais e locais, a capacidade de as empresas portuguesas se reinventarem e anteciparem as mudanças será o verdadeiro fator decisivo para o sucesso. As organizações que conseguirem alinhar a sua cultura empresarial com a inovação contínua e a excelência operacional estarão mais bem posicionadas para prosperar, mesmo em tempos de crise. A chave está na integração de práticas de gestão ágeis, na valorização de tecnologias emergentes e na adoção de uma mentalidade focada em soluções sustentáveis. Se as empresas conseguirem transformar as adversidades em oportunidades, estarão a pavimentar o caminho para um futuro mais sólido e competitivo. 

A resiliência empresarial em Portugal, mais do que uma reação passiva aos desafios, reflete um compromisso contínuo com a melhoria e a adaptação. Como revelam os dados do Barómetro Económico Kaizen, as empresas estão a investir em novas tecnologias e a desenvolver uma cultura organizacional de excelência. Para 2025, o crescimento estratégico e a eficiência operacional são vistos como as principais prioridades, mas é a integração de inovação e transformação digital que tornará possível atingir estes objetivos. Ao focarem-se no presente e no futuro, as empresas portuguesas têm a oportunidade de liderar a recuperação e a construção de um novo ciclo de crescimento, mais resiliente e sustentável. 

À medida que avançamos em 2025, os gestores têm uma visão clara do que é necessário para prosperar num ambiente cada vez mais volátil. A combinação de uma gestão estratégica focada no crescimento, a utilização de tecnologias disruptivas e a incorporação de práticas sustentáveis dará às empresas a flexibilidade necessária para se manterem competitivas a longo prazo. A verdadeira transformação não acontece de forma isolada; esta surge da capacidade de integrar novas abordagens, aprender com os desafios e, sobretudo, inovar de maneira contínua. Com a abordagem certa, as empresas portuguesas enfrentarão a incerteza e emergirão mais fortes e preparadas para os próximos desafios globais.

– António Costa, CEO Kaizen Institute

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